O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta semana que auditores fiscais federais agropecuários devem realizar, até o mês de julho, um monitoramento dos resíduos de agrotóxico da atual safra de maçãs em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Estas são regiões que mais concentram a produção da fruta.
Isso integra um trabalho do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal), cujo objetivo é garantir que a fruta tenha seja de consumo seguro da sociedade.
Ainda segundo o Mapa, equipes já passaram por municípios como Vacaria (RS), Fraiburgo (SC) e São Joaquim (SC). Foram recolhidas 92 amostras de lotes, as quais representam 24.602 toneladas da fruta.
Esta fiscalização e amostragem das maçãs está sendo feita na fase anterior ao comércio, quer dizer, nas classificadoras e empacotadoras da fruta. O Mapa adianta que durante 2022 também serão analisadas culturas como laranja, banana, tomate, alface, batata doce e feijões.
Caso seja identificado algum excesso de resíduos ou mesmo agrotóxicos não permitidos para a cultura, as empresas responsáveis pelo produto serão impedidas de comercializar as cargas.